Você sabia que nossa Unidade Educacional se organiza para que todas as crianças e bebês brinquem simultaneamente? Isto acontece 4 vezes por semana, terças e quintas pela manhã e quartas e sextas pela tarde.
Por que fazemos isso?
Estudos recentes, e outros nem tão recentes assim, comprovam a importância das crianças brincarem com diferentes faixas etárias, terem a oportunidade de escolherem as propostas de acordo com seus interesses e o mais importante, criarem um sentimento de pertencimento.
Quando o tempo permite, realizamos a proposta do lado externo, geralmente na área do parque. Mas, se chover ou fizer muito frio, a proposta se realiza na parte interna do nosso CEI.
Muitas coisas, desde conhecimentos científicos e
artísticos, passando por questões emocionais e adentrando na compreensão das
situações do cotidiano. A proposta visa permitir que as crianças e bebês possam
viver brincadeiras simbólicas com continuidade e que possam ser
complexificadas.
Elas mudam os seus padrões neurais, ampliam seu
vocabulário, criam e consolidam bases sólidas para futuras aprendizagens de
todas as ordens.
De forma muito simples e direta,
podemos dizer que as brincadeiras simbólicas vão compor a base do pensamento
abstrato.
Não! Primamos em nosso fazer neste Unidade Educacional,
ter embasamento teórico para todas as decisões que aqui são tomadas. Para esta
questão do brincar nos “territórios” estamos conversando e trocando
experiências com Alejandra Dubovik, diretora do Jardin Fabulinus, famosa escola
da região do Tigre na Argentina e com a professora Doutora Eliana Bhering,
professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora sênior da
Fundação Carlos Chagas.
Por que as aspas todas as vezes que escrevemos “territórios”?
Ainda não definimos se o que estamos fazendo são os territórios que acontecem no Jardin Fabulinus, afinal eles fazem esta proposta com crianças de 3 a 6 anos, e nós estamos fazendo com crianças de 0 a 4 anos. Para além da questão etária, temos a questão da fundamentação teórica e contextual. Mas, podemos garantir que estamos oferecendo experiências significativas para as crianças e os bebês que atendemos, assentadas no que existe de mais moderno e concensuado nas teorias epistemológicas do desenvolvimento humano.
Por que desse material?
Primeiro porque acreditamos ser importante vocês, responsáveis, saberem o que suas crianças e bebês estão aqui vivenciando. Segundo, vocês serão convidados a mandarem itens que ajudem na montagem destes espaços. Alejandra Dubovik nos provoca a pensar que o extraordinário precisa ser matéria prima nos materiais que aparecem nesta proposta, assim o sendo, vemos como oportuno que as crianças/bebês tragam elementos que lhe são importantes, porém que serão extraordinários para os colegas que não o conhecem...
Atualmente os territórios consistem em 4 espaços:
• Território da Música e Dança.
• Território da Arte.
• Território da Casinha.
• Território da Construção/Arquitetura
Infantil.
Diante disso, pedimos a colaboração de vocês, para a
doação de alguns materiais que possam ter em casa. Dentre eles são:
• Caixotes de Madeira.
• Cestas.
• Espelhos.
• Fitas largas de cetim em diversas
cores
• Instrumentos musicais.
• Panelas de diversos tamanhos.
• Latas com tampa.
• Colheres de qualquer tamanho ou
material.
• Tapetes de fácil higienização.
• Embalagens de produtos diversos
(limpas e com rótulo) para brincadeira de Mercado.
• Lenços.
- Caixas de sapato em bom estado.
Lembrando que a colaboração não é obrigatória e fica a
critério de cada família disponibilizar o que lhe for possível no momento.
Comentários
Postar um comentário